A luz.

Logo na minha primeira aula de gesso ("Aula de gesso?", me perguntaram por aí. Sim! Gesso!), eis que Luciano Peres, O químico, se nos aparece vindo das terras longínqüas do ITEP e solta logo a bomba: não só se pode fazer uma bateria de gesso que funciona À BASE D'ÁGUA, como também é possível deixá-lo translúcido.

(!)

Não sei se ele estava só, como se diz lá no Rio, "curtchindo uma com a minha cara, saca?", mas o fato é que, os mais observadores podem ter notado o súbito brilho que emergiu em minhas córneas.

A partir desse dia, e não sem alguns desencontros e desavisos, me lancei em busca do gesso-bateria-translúcido.

Acontece que a literatura internética me disse quase nada sobre essas miraculosas técnicas. Fiquei esperando que Luciano Peres, O químico, fosse me aparecer nos momentos de necessidade, assim como o Mestre dos Magos costumava fazer (e era realmente ótimo), mas minha espera foi em vão. (O email dele é lucianoperes@itep.br, né?)



Mas afinal, o que é isso que eu quero fazer que precisa dessas peripécias gipsíticas?

O produto não é nada complicado, alarmante ou esquisito.
Consiste em uma luminária de mesa, de aproximadamente 20cm de altura, na forma de uma árvore sem folhas. E a graça dessa luminária - percebam - é que é preciso regá-la para que funcione. Ta da!
A luz seria por conta das fibras ópticas cuidadosamente infiltradas nos galhos e que, ao acenderem, deixariam os mesmos translúcidos.


Mais ou menos assim. Só que sem precisar do filters> neon glow.

Pode ser que essa idéia seja completamente avoada? Pode.
Pode ser que seja uma delícia dormir com uma arvorezinha semi-transparente em cima do seu criado-mudo? Pode também.



Hoje

Hoje, na falta de mais informações sobre a tecnologia de que vou precisar, vou testar minhas habilidades em modelar essa tal árvore no gesso. Não esperem uma réplica fiel às da natureza, nunca fui muito boa nem com massinha de modelar.


Mas está aí, meu desafio é esse.
Ajuda será sempre muito, muito bem-vinda.